“A morte é uma vitória, e quando se viveu bem o caixão é um arco de triunfo.”
José Marti
“ é do fado esta nostalgia
pelas fontes
a quebrar o silencio
dos poetas a passar”
Falamos daquele dia, ainda em tempos antes do dia da liberdade passar pelas nossas vidas, em que me trouxes-te duma sessão livreira um livro do poeta militante José Gomes Ferreira. Da solidariedade e da fraternidade espalhada pela estrada da vida, do convívio com humildade e dos humildes, noutros Bares, “óh Pigas tens pastéis de bacalhau... e panados....? Então sai uma bebida!” Da sempre boa disposição nas tertúlias com as nossas gentes, donde vinham ao teatro das palavras, aquelas estórias das figuras populares da nossa urbe limiana.
Agora nestes tempos da vida, nos protocolos da hipocrisia mediática e de conveniência, vão chover homenagens, votos de louvor, etc., etc. Mas a maior e grande homenagem, simples e verdadeira já está feita pela vida e obra que legas-te à humanidade. Quando na vida se merece a vida e “quando o verdadeiro homem não olha de que lado se vive melhor, senão de que lado está o dever é o verdadeiro homem**” a tua vida e obra é do verdadeiro homem que viverá em todos os tempos da vida.
** pensamento de José Marti
Na Sapataria no Largo Dr. António de Magalhães nos tempos de ESCOLA
Um bom retrato do nosso saudoso amigo Luís.
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