A Pança do seu reino
Nesta selva neoliberal
Antro dos monstros
Do capitalismo canibal
Vociferam criaturas
De banqueiros petulantes e sem alma
Vociferam criaturas de mentes doentias
Nesta selva neoliberal
Impropérios desumanos
Em cruzadas de austeridade
No reino do capitalismo canibal
Púlpito dos banqueiros petulantes
Crescem as orações do indigno
Do tudo venha a nós
P’ro reino da pança da agiotagem
É o reino infestado de comportamentos
Malcriados e sem escrúpulos
Mentes doentias
Génese da soberba
Exótica dos avarentos e da rapina
Os banqueiros pervesos e sem alma
Mascarados de almas bondosas
Disfarçadas de cordeiros com pele de lobo
Enchem os cestos da pança do seu reino
Roubando o direito à felicidade
E explorando o viver dos povos
Únicos donos da natureza dos humanos
Rua do Souto, 1 de Fevereiro de 2013
Tarquínio Vieira
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