Porta
aberta
Sempre demoro na porta aberta
para deixar entrar a ternura
num raiozinho de luz de carinho
a iluminar a paixão da amizade
em encantos de sonhos e de vida
Sempre demoro na porta aberta
para deixar entrar a suavidade
dos ventos mensageiros, trazidos
das montanhas da solidariedade
em cascatas rebeldes de afectos
Sempre demoro na porta aberta
para deixar entrar a fragrância
do mistério da rosa de Jericó
a perfumar a alma inquieta
no pular da essência do reviver
Sempre demoro na porta aberta
para deixar entrar a aragem fraterna
a aquecer a manta da consciência
ao luar das águas-furtadas do amor
Ponte de Lima, 02 de agosto 2023
Tarquínio Vieira
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