segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FRASES DE JOSÉ MARTI




Quem não se sentir ofendido com a ofensa feita a outros homens, quem não sentir na face a queimadura da bofetada dada noutra face, seja qual for a sua cor, não é digno de ser homem.

Um grão de poesia basta para perfumar todo um século.

A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço.

A vida não é propriedade do homem, mas empréstimo que lhe fez a natureza.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Produtos biotecnológicos cubanos em 50 países


Produtos biotecnológicos cubanos em 50 países

Os desenvolvidos para o tratamento de câncer são aplicados em 25 países

Mayte Maria Jimenez 
mayte@juventudrebelde.cu 

18 de Dezembro de 2012 22:11:11 CDT

Os produtos da indústria de biotecnologia cubana aplicam-se ou estão em fase de ensaios clínicos ou de registo, em 50 países, e parte deles os desenvolvidos para o tratamento do câncer são aplicados em mais de 25 países e em 12 realizam-se ensaios clínicos, disse o Dr. Agustin Lage, director do Centro de Imunologia Molecular, durante a recente Convenção Internacional de Saúde.

Segundo explicou, actualmente estes produtos são desenvolvidos para 11 espécies da doença, especialmente do cancro do pulmão, cabeça e pescoço, do esófago, do cérebro, do colo do útero e pâncreas.

Em alguns casos os produtos já têm registos. Para o câncer de próstata o País tem uma vacina experimental criada pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (ICGEB), enquanto no Centro de Imunologia se desenvolve outra para o câncer de próstata, precisou.

 Assinalou que este centro desenvolve actualmente 25 projectos de investigação. Mas o impacto da biotecnologia cubana no controlo do cancro não se limita só a produtos terapêuticos, mas que impulsa estratégias para a prevenção e o diagnóstico, como no caso da vacina da hepatite B e nos sistemas de diagnóstico para o cancro da próstata, colo do útero e cólon.

Referiu que já se está ampliando o uso da vacina para o câncer de pulmão, a nível primário, em 65 clínicas no país, e se prevê aumentá-lo.

O Centro de Imunologia Molecular tem como principal missão obter e produzir novos biofármacos destinados ao tratamento do câncer e outras doenças crónicas não-transmissíveis e introduzi-los no domínio da saúde pública do país. Também procura fazer a actividade científica e produtiva economicamente sustentável e realizar receitas importantes para a economia nacional.

Publicado em:




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Conto de Natal com Estátuas



Conto de Natal com Estátuas

 
O que será aquele verde que observo cá do alto do meu pedestal “improvisado” lá para as margens do rio saudoso e cristalino?


-  Senhora Dona Foralense, são  ideias caducas da modernização perversa que implantaram erva nas suas margens!

Não me digas! Será para que as renas natalícias, que estão para chegar, se alimentem? Mas é muita verdura, as renas ainda apanham um fartote que depois não se vão poder mexer para puxarem o trenó das compras para reavivar o comércio tradicional.


- Pois é Senhora Dona Foralense e, que tanto o comércio tradicional precisava de que as renas trouxessem no trenó a dádiva de restituir o poder de compra de todos aqueles que trabalham e fazem o natal durante todos os dias do ano!



Tocam as trombetas mensageiras, lá do alto da Torre de São Paulo a anunciar a abertura da quadra natalícia, num dia frio de Dezembro, com o ceú encoberto pela austeridade trazida pelos ventos da agiotagem que, levam o direito de famílias a não se poderem aquecer, porque os figurões mandaram cortar a electrecidade por não terem os euros para pagar o aquecimento do aconchego das luzes da árvore de Natal.


- É verdade, Senhor Observador Altaneiro, vós aí do alto, sabeis observar as desgraças que a malandragem da austeridade mandou implodir nas nossas terras, titulada “terra rica da humanidade”. Senhor Observador Altaneiro, quanto a esse malfado euro, travestido de moeda, só semeou a destruição de todos poderem ter um Natal com bacalhau e rabanadas na mesa da ceia do Natal.

 
No Arco das Muralhas, espera o galo da meia-noite para cantar três vezes a dar a boa nova que, as gentes do nosso povo cortou as amarras das Troycas usurpadoras do direito de quem trabalha a ter o agasalho da felicidade de dar à criançada, alegria do Natais de todos os Mundos, o presente que o sapatinho espera, aquecido pelos potes de ferro na lareira, que dá a liberdade ao fumo para sair pela chaminé e permisso a  entrar o saco das prendas trazido pelo operário do Natal – conhecido por Pai Natal.

 


A Ceia está animada, preparam-se os animadores da noite feliz, entra o violino, o rabecão, os ferrinhos e o pandeiro. A orquestra familiar espalha a animação tradicional pela madrugada, com melodias do reportório natalício, de outros tempos e também tempos de agora, até ser o dia do Natal que traga sonhos em contos de todos os dias de Boa Nova nas pautas musicais da esperança dos Natais de um Mundo a viver melhor, sem guerras e com Paz.   





Rua do Souto, 10 de Dezembro de 2012








segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Dez Conselhos para os Militantes de Esquerda



Diez Consejos para los militantes de izquierda
9 DICIEMBRE 2003

  Frei Betto   Publicado em:    
Dez Conselhos para os Militantes de Esquerda


1. Mantenha viva a indignação.
Verifique periodicamente se você é mesmo de esquerda. Adopte o critério de Norberto Bobbio: a direita considera a desigualdade social tão natural quanto a diferença entre o dia e a noite. A esquerda encara-a como uma aberração a ser erradicada.
Cuidado: você pode estar contaminado pelo vírus social-democrata, cujos principais sintomas são usar métodos de direita para obter conquistas de esquerda e, em caso de conflito, desagradar aos pequenos para não ficar mal com os grandes.

2. A cabeça pensa onde os pés pisam.
Não dá para ser de esquerda sem "sujar" os sapatos lá onde o povo vive, luta, sofre, alegra-se e celebra suas crenças e vitórias. Teoria sem prática é fazer o jogo da direita.

3. Não se envergonhe de acreditar no socialismo.
O escândalo da Inquisição não faz os cristãos abandonarem os valores e as propostas do Evangelho. Do mesmo modo, o fracasso do socialismo no Leste europeu não deve induzi-lo a descartar o socialismo do horizonte da história humana.
O capitalismo, vigente há 200 anos, fracassou para a maioria da população mundial.
Hoje, somos 6 bilhões de habitantes.
Segundo o Banco Mundial, 2,8 bilhões sobrevivem com menos de US$ 2 por dia. E 1,2 bilhão, com menos de US$ 1 por dia. A globalização da miséria só não é maior graças ao socialismo chinês que, malgrado seus erros, assegura alimentação, saúde e educação a 1,2 bilhão de pessoas.

4. Seja crítico sem perder a autocrítica.
Muitos militantes de esquerda mudam de lado quando começam a catar piolho em cabeça de alfinete. Preteridos do poder, tornam-se amargos e acusam os seus companheiros (as) de erros e vacilações. Como diz Jesus, vêem o cisco do olho do outro, mas não o camelo no próprio olho. Nem se engajam para melhorar as coisas. Ficam como meros espectadores e juízes e, aos poucos, são cooptados pelo sistema.
Autocrítica não é só admitir os próprios erros.
É admitir ser criticado pelos (as) companheiros (as).

5. Saiba a diferença entre militante e "militonto".
"Militonto" é aquele que se gaba de estar em tudo, participar de todos os eventos e movimentos, actuar em todas as frentes. Sua linguagem é repleta de chavões e os efeitos de sua acção são superficiais.
O militante aprofunda seus vínculos com o povo, estuda, reflecte, medita; qualifica-se numa determinada forma e área de actuação ou actividade, valoriza os vínculos orgânicos e os projectos comunitários.

6. Seja rigoroso na ética da militância.
A esquerda age por princípios. A direita, por interesses. Um militante de esquerda pode perder tudo – a liberdade, o emprego, a vida.
Menos a moral. Ao desmoralizar-se, desmoraliza a causa que defende e encarna. Presta um inestimável serviço à direita.
Há pelegos disfarçados de militante de esquerda.
É o sujeito que se engaja visando, em primeiro lugar, sua ascensão ao poder. Em nome de uma causa colectiva, busca primeiro seu interesse pessoal.
O verdadeiro militante – como Jesus, Gandhi, Che Guevara – é um servidor, disposto a dar a própria vida para que outros tenham vida. Não se sente humilhado por não estar no poder, ou orgulhoso ao estar. Ele não se confunde com a função que ocupa.

7. Alimente-se na tradição da esquerda.
É preciso oração para cultivar a fé, carinho para nutrir o amor do casal, "voltar às fontes" para manter acesa a mística da militância. Conheça a história da esquerda, leia (auto) biografias, como o "Diário do Che na Bolívia", e romances como "A Mãe", de Gorki, ou "As Vinhas de Ira", de Steinbeck.

8. Prefira o risco de errar com os pobres a ter a pretensão de acertar sem eles.
Conviver com os pobres não é fácil. Primeiro, há a tendência de idealizá-los. Depois, descobre-se que entre eles há os mesmos vícios encontrados nas demais classes sociais. Eles não são melhores nem piores que os demais seres humanos. A diferença é que são pobres, ou seja, pessoas privadas injusta e involuntariamente dos bens essenciais à vida digna. Por isso, estamos ao lado deles. Por uma questão de justiça.
Um militante de esquerda jamais negocia os direitos dos pobres e sabe aprender com eles.

9. Defenda sempre o oprimido, ainda que aparentemente ele não tenha razão.
São tantos os sofrimentos dos pobres do mundo que não se pode esperar deles atitudes que nem sempre aparecem na vida daqueles que tiveram uma educação refinada.
Em todos os sectores da sociedade há corruptos e bandidos. A diferença é que, na elite, a corrupção se faz com a protecção da lei e os bandidos são defendidos por mecanismos económicos sofisticados, que permitem que um especulador leve uma nação inteira à penúria.
A vida é o dom maior de Deus. A existência da pobreza clama aos céus. Não espere jamais ser compreendido por quem favorece a opressão dos pobres.

10. Faça da oração um antídoto contra a alienação.
Orar é deixar-se questionar pelo Espírito de Deus. Muitas vezes deixamos de rezar para não ouvir o apelo divino que exige a nossa conversão, isto é, a mudança de rumo na vida. Falamos como militantes e vivemos como burgueses, acomodados ou na cómoda posição de juízes de quem luta.
Orar é permitir que Deus subverta a nossa existência, ensinando-nos a amar assim como Jesus amava, libertadoramente.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Os quinze dos quinzes


 

Os quinze dos quinzes
A 15 anos do sonho realizado, sonhado nos anuais encontros-convívio no 15 de Agosto, engendrados, na mítica Cervejaria “Museu” Rampinha, incrustada na Rua Formosa, berço do paradigma das iniciativas idealizadas pelo carismático e agridoce gerente/empresário, Luís Tavares “El Comandante Xaxa”.

Postada em género memorial, a imagem dos oito, mais dois, igual a dez. Em uma tarde de rum e café, mesclada de alegria e satisfação, no prazer de desfrutar a realidade de um sonho sonhado, na casa do rum, ubicada no majestoso centro histórico habanero. Os mais dois, dos menos dois, na hora, não foram alcançados pela objectiva da imagem fotográfica. Refrescavam os pés e bronzeavam a pele a Leste de Havana, nas praias de águas cristalinas de tons azulados; os dois estão figurados no imaginário e no espírito da evocação.

Mais ao menos, parafraseando, “15 anos foram há muito tempo”. Este tempo ainda de idade jovem está sempre vivo no álbum da vida de todos e de cada um que, com entusiasmo e perseverança, construíram colectivamente nessa época (ainda da moeda; escudo) mês a mês, o peteiro, para no dia 3 de Outubro de 1997 partirem com destino a La Habana, Cidade Capital de gentes; com dança de salsa e rumba no andar; com boleros e trova na voz. Gente imaginativa, alegre, inteligente, solidária e internacionalista, que semeia o labor de Pátria é humanidade; testamento de José Marti. Um Povo que traz a sua bandeira na alma do imenso malecón e na beleza da Cuba linda Cuba.

Ponte de Lima – Rua do Souto – 3OUT2012
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vale a Pena Ler


PUBLICADO EM:
Parte inferior do formulário
dolargo25deabril
11-09-2012
Vale a Pena Ler
Pela inteligência com o que tema é posto, é de leitura muito conveniente, principalmente para aqueles que se deixam influenciar, sem pensar, pela demagogia populista e conservadora que habitualmente encontramos nos textos que por aqui (e não só…) circulam e que não são nada inocentes…
A chegar à caixa de correio eletrónico de muita gente circulam umas mensagens, incluindo uma petição do mesmo teor, propondo-se acabar com as regalias dos deputados em nome da justiça social.

Que há regalias dos deputados que deveriam pura e simplesmente acabar (como as pensões vitalícias de que Ângelo Correia e Dias Loureiro, apesar do muito que já ganham, não pretendem abrir mão), estamos todos de acordo.
Que ganham demais, tendo em conta a média nacional (cerca de 3.000 euros líquidos na Assembleia da República e um pouco menos na Assembleia Legislativa da RAA), também é verdade. Mas já tenho sérias dúvidas que procurar mobilizar prioritariamente os cidadãos para acabar com as regalias dos deputados constitua a melhor forma de repor a justiça social.

Por melhores que sejam as intenções, o abuso de simplismo utilizado na linguagem e nos objectivos destas mensagens, visando “orientar” o descontentamento que alastra, resulta num autêntico tiro pela culatra…
Só António Mexia (EDP), com os seus 258.333 euros/mês, ganha quase o dobro do que ganham por mês TODOS OS 57 DEPUTADOS da Assembleia Legislativa da RAA. E se somarmos ao vencimento principal deste senhor, os vencimentos principais de Zeinel Bava, da PT (208.333 euros/Mês), de Paulo Azevedo, da SONAE (100.830 euros/mês), de Ricardo Salgado, do BES (100.000 euros/mês), de Alexandre Santos, do Pingo Doce (94.166,67 euros/mês) e de Eduardo Catroga, da EDP (45.000 euros/mês, mais os cerca de 9.000 que recebe de pensão vitalícia da A.da República), teremos que estas 6 PESSOAS ganham juntas um rendimento principal de cerca de 790.000 euros/mês, ou seja, mais do que ganham juntos TODOS OS 230 DEPUTADOS da Assembleia da República! A estes rendimentos juntar-se-ão aqueles que provavelmente a maioria, ou outra meia dúzia como estes, aufere por ter simplesmente o nome como membro do Conselho de Administração ou como gestor em outras 5 a 15 empresas ou instituições, de acordo com estatísticas recentemente divulgadas…
Quanto mais não fosse, só esta razão bastaria para pôr legitimamente em causa a pontaria dos mensageiros que veem no fim das regalias dos deputados a grande bandeira de luta pela justiça social!

Mas  seria preciso ir mais longe. Tal como os partidos, e ao contrário da ideia simplista veiculada nas mensagens referidas, os deputados não são todos iguais e resultam da reconversão representativa dos votos dos eleitores em diferentes forças políticas. Sem representantes/deputados (bons ou maus…) das diferentes opiniões e interesses do país e da região, não há regime democrático.
E se há uns que pouco mais fazem que votar ou usam o parlamento para tratar de negócios particulares, de mãos dadas com a corrupção, outros há que, pela sua dedicação e seriedade, não prescindem do parlamento e dos poderes legislativos deste como legítima arma de luta pelos interesses do povo, do país ou da região. Há os que prescindem de regalias e até votam contra elas. E também aqueles que quando se candidatam se comprometem por escrito a não serem beneficiados pelo exercício do cargo, em caso de eleição…
Ser-se deputado das forças políticas actualmente maioritárias, transformou-se, para muitos, numa oportunidade de negócio ou numa carreira onde as ideias mudam como o vento e se servem múltiplos interesses particulares.
Ser-se deputado de outras forças é uma honra e um compromisso político de serviço à comunidade onde se inserem.
Se o deputado não presta, seria conveniente dar maior atenção à origem partidária dos votos que o geraram e simplesmente assumir uma escolha eleitoral diferente, em lugar de se abster, lamentando que nenhum presta…
*este texto foi remetido para o blog, não tendo sido identificado o seu autor

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Encontros perfumados


Encontros perfumados

Nos vemos por aí... Assim foi aquela despedida dos encontros perfumados, em férias citadinas! Mares, de praias inundadas por biquínis de bolinhas coloridas, a satisfazer todos os gostos da sensação visual. Montes, enfeitando a floresta verde e refrescante, ninho de caricias românticas, murmúrios das paixões, cânticos de fadas do cúpido estival. 
Deslumbrantes, Praças iluminadas por estátuas ao vivo, espargindo magia e arte, em calmosos gestos, propagando encantamento, nos perfumes de mistérios, momentos íntimos de entrelaçadas mãos nas mãos, em delírio com a beleza da paisagem, monumental, arte representada em espaço aberto, magnitude assombrosa, paisagens de culturas originarias.
Descrito e destapado, o véu do quadro de veraneio estival sem guião turístico. Partiram com a imaginação solta, para os desafios de estar em pé, com firmeza, como estátuas vivas, movendo-se nos encantos de um jardim florido com pétalas de ternura. Subiram, a imponência de uma Serra, ouvindo os sopros da condição humana nos trilhos da dignidade. Contemplaram, o canto de uma melodia trovada, ao cair da noite, em serenatas amorosas. Descansaram, estendidos, no orvalho da madrugada, embebidos no saborear, de uma bebida exótica com água da nascente de todas as fontes da pureza ambiental, entorno, de percursos deslumbrantes, daquele sítio mágico da natureza.
Acordados dos sonhos estivais, relaxadamente sentados numa esplanada, degustaram, um gelado de sabor fresa e chocolate, pintura da alma e, prazer descontraído, para restaurar o corpo e a mente em época de repouso. Montados, no velocípede duplo avançaram pedalando por caminhos pedonais junto ao rio de águas puras, até ao por do sol que, subtilmente desaparecia no horizonte, escondendo-se por detrás das montanhas, emprestando, o esplendor das suas cores ao imponente espectáculo deste fenómeno do mundo natural, para colorir as rotas especiais de aventuras ao ar livre.
Estás para aí com essa lenga-lenga toda, e a identificação das personagens, quedou invisível! Porque será que as personagens não têm nomes? Agora percebo! Apareceram os feiticeiros usurpadores do direito a ter época de férias, magicando o sumiço das moedas reais para gozar esses tempos de mudança de rotina cotidiana e, os protagonistas originários destas aventuras íntimas, esfumaram-se no nevoeiro do mal viver. O melhor é por ponto final na descrição dessa estória, “tipo era uma vez”! E espalhar a semente do belo e da esperança, antídoto contra as feitiçarias dos poderosos que, querem dominar o nosso mundo natural e, tirar-nos a dignidade de sermos felizes, em todos os momentos de construir os sonhos perfumados, para restaurar o corpo e a mente.

Rua de Souto, 3 de Setembro de 2012


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Rumbando


Rumbando

Com café e rum
na mesa tropical
servidos em louça cristalina
irradiando toques de tranquilidade
em tarde amena de Outubro

Toalha de aventuras
 pintadas em aguarelas
sonhadas da eterna firmeza
dos encontros de  Agosto
essência de criatividade mítica
força dos quadros memoriais
da guevariana Rampinha

Com café e rum
transitando por caminhos
fraguados com sombras míticas
das imperiais Palmeiras
em tarde amena de Outubro

Em passos suaves de rumba
fazendo tremer a terra distante
com suaves gestos nostálgicos
 tocados na batida dos tambores
rumbando a café e rum

Na mesa tropical dos sonhos
feitos  ternura solidária
transitando por caminhos tropicais
rumbando com café e rum
em tarde amena de Outubro

Rua do Souto, 15 de Agosto de 2012


sábado, 7 de julho de 2012

Conectado em futuro




Em homenagem à luta
 pela inconstitucionalidade
 do roubo do subsídio de férias



Conectado em futuro 

Abre o cérebro
pesquisa o percurso
dos sábios do pensamento
conecta  a sabedoria
inicia a página
de cambio de mentalidades

Limpa da memória
a formatação
dos fazedores
de consciências
das inevitabilidades
 vírus
do neoliberalismo

Varre da janela
o  percurso
da navegação
p´ra os pinochos
da mentira

Descarga o motor de busca
da realidade civilizacional
do clicar do tempo
futuro de todos os agora

Insere a luta das ideias
faz da vontade
a força conectada em futuro
contra o vírus
das inevitabilidades
do neoliberalismo
fazedor da navegação
programada
ponto de congestão
bancada de testes
teia de aranha e spam
do parir a geração perdida
do século XXI

Reinicia o cérebro
abre a janela
de força e vontade
partilha conectado em futuro
no mural da construção
da página formatada
do viver com dignidade

Programa a construção
do mundo civilizacional
conectado com a solidariedade
a paz e a soberania dos povos
 link de ideias do homem novo
com pão, trabalho, saúde
educação , habitação e água

Rua do Souto, 7 de Julho de 2012