domingo, 10 de fevereiro de 2013

Carta perdida



Carta perdida


Procurei a caneta dourada
De tinta permanente
No bolso da lapela do casaco
P’ra a caligrafia sair bonita
Na carta escrita em papel colorido

O aparo estava com verdete
A tinta não fluiu
A escrita borratou
A carta ficou por escrever


Rua do Souto, 10 de Fevereiro de 2013
Tarquínio Vieira

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