sábado, 7 de maio de 2011

Assim Ponte de Lima não sai da cepa torta!


Assim Ponte de Lima não avança.
Inserimos uma nota dos eleitos da CDU sobre a última Assembleia Municipal de 29Abr2011

CDS/PP DE COSTAS VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PONTE DE LIMA
Mais e outra vez os eleitos do CDS/PP na Assembleia Municipal de Ponte de Lima, revelaram a sua insensibilidade política com a sua postura de costas voltadas para a resolução dos problemas do Concelho, ao votarem contra a proposta apresentada pelos eleitos da CDU na Sessão do dia 29 de Abril sobre O Desenvolvimento da Suinicultura como Pólo Dinamizador da Agricultura Local e Regional.
Os eleitos Municipais do CDS/PP com o seu seguidismo cego em relação aos seus Chefes do Executivo Camarário, estão a prestar um mau serviço à População e são um dos obstáculos principais na Assembleia Municipal para impedir a aprovação de  deliberações contidas em propostas de soluções e medidas para o desenvolvimento social e económico do nosso Concelho.
Não houve, a compreensão responsável, a vontade política e o sentido da defesa dos interesses do Concelho, por parte dos membros do CDS/PP no Plenário da Assembleia Municipal ao recusarem a aprovação da proposta “O desenvolvimento da suinicultura como pólo dinamizador da agricultura local e regional” que tinha como eixos principais dinamizar a criação de suínos da Raça Bísara, a construção de uma unidade de Abate (matadouro) e a criação de uma Associação de Produtores da Raça Bísara.
O desenvolvimento da suinicultura no nosso Concelho tem potencialidades para ser uma das principais actividades para fazer face ao desafio de produzir mais, ser um pólo dinamizador do meio rural da Região, um importante motor para o desenvolvimento económico e ferramenta para criação de emprego.
No nosso Concelho temos Agricultores que querem produzir, que sabem produzir, bastando que se criem as condições e incentivos necessários para que possam lançar as sementes do desenvolvimento produtivo à terra. A agricultura não é uma actividade produtiva qualquer. Ela cumpre uma função social indispensável e insubstituível à sobrevivência da humanidade.

 É hoje reconhecida a necessidade de recuperar o sector agrícola da quase aniquilação de que foi alvo, de forma a anular a dependência agro alimentar que temos relativamente ao exterior, importamos mais de dois terços do que consumimos e contamos com um défice da balança alimentar que ronda os 4 mil milhões de euros anuais.

A CDU – Coligação Democrática Unitária ao levar esta iniciativa à discussão e votação do Plenário da Assembleia Municipal, fizeram-no com a plena convicção de apresentar propostas e soluções como contribuição para encontrar os caminhos que solucionem os problemas da agricultura familiar, dos pequenos e médios agricultores e para dar resposta à urgente necessidade de combater o aumento das desigualdades sociais e regionais e de estancar o definhamento do mundo rural e fizemo-lo também, a pensar no imenso potencial produtivo.
 A área agrícola, no ano de 1981 ocupava 54,6% da população do Concelho, a qual pode ser recuperada como fonte de criação de riqueza a favor das populações da Região e do País, da produção nacional e também para atenuar as assimetrias regionais.
 A destruição do aparelho produtivo nacional das últimas décadas e consequentemente o aniquilamento da nossa agricultura, que viu o seu peso na produção no nosso Concelho grandemente reduzido, diríamos mesmo para parâmetros residuais, é sem sombra de dúvida, a maior causa do atraso relativo do Concelho e do empobrecimento das populações a que continuamos a assistir. É a mancha mais negra da política de sucessivos governos, juntamente com a injusta distribuição do rendimento nacional que faz de Portugal o país mais desigual da União Europeia.
Os eleitos municipais do CDS/PP e os seus chefes no executivo municipal não entendem, ou não querem entender, quais as prioridades políticas, sociais e económicas para o desenvolvimento do nosso Concelho, a sua falta de sensibilidade política, o seu pouco sentido das responsabilidades e a sua pouca percepção da defesa dos interesses do Concelho, constituem um foco de instabilidade e um factor determinante de estagnação para que este Concelho não tenha um desenvolvimento harmonioso e próspero para todos os Munícipes da Vila de Ponte de Lima, que querem que seja “Terra Rica da Humanidade”.
Os eleitos da CDU – Coligação Democrática Unitária
MAIO2011

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