quarta-feira, 27 de julho de 2011

UM MUNDO COMUM PARA TODOS


UM MUNDO COMUM PARA TODOS

Há fragmentos de sentimentos profundos e fortes que, nos levam a lutar por sonhos de justiça no caminho da civilização ideal, o que se chama a utopia dos sonhos. Ser sonhador leva-nos à realidade de rejeitar enérgica e veementemente as injustiças de um mundo que comporta dentro de si o sistema da  sociedade mal engendrada e da mentira.


Não há futuro dentro do sistema de sociedade neoliberal, antro das grilhetas de denominação impiedosa dos senhores da ditadura do poder económico e financeiro, em que segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) todos os anos um terço dos alimentos produzidos no mundo acaba no lixo, ao redor de 1 300 milhões de toneladas de alimentos, o que afecta gravemente a seguridade alimentar.


Não há o direito à vida dentro do sistema de sociedade, quando e enquanto más de 500 000 (meio milhão) crianças correm o risco de morte iminente como consequência de uma grave mal nutrição. Não há futuro enquanto em  zonas do mundo for declarado o estado de fome, como acontece no Corno de África e noutras zonas do planeta terra.
Não há mundo real, enquanto durar e for denominador comum o covil das serpentes venenosas do Capitalismo, usurpadores das riquezas que pertencem ao povo. Não há direitos humanos dentro do sistema de sociedade que engendra a pobreza, a fome, a miséria e tira o direito ao trabalho, ferramenta fundamental da dignidade do ser humano.

Não há liberdade e soberania nacional, enquanto houver poderosos  impregnados de perdição e vícios de subjugar países e povos como as declarações proferidas em entrevista  à revista semanal “Stem” por um ministro da Alemanha O Ministro da Economia alemão, o democrata-cristão Wolfgang Schäuble, propôs em entrevista que os países que foram resgatados financeiramente cedam  à União Europeia (UE) parte de sua soberania. Schäuble não especificou os direitos soberanos que, segundo ele, deveriam ceder os Estados resgatados, mas poderiam ser competências fiscais e orçamentais”

Nos sonhos de justiça não cabem os labirintos sem fim dos antros do crime das guerras, da fome, da pobreza, do desrespeito pelo ser humano. Há outro caminho, o caminho da civilização ideal que, a cada dia que passa, se torna imperioso e urgente construir para pôr termo à política neoliberal de delapidação dos recursos e riquezas dos povos e de alienação da independência e soberania nacionais. O mundo do futuro tem que ser cada vez mais comum para todos.

Sem comentários:

Enviar um comentário