domingo, 18 de setembro de 2011

SOLTAS NA PONTA DA BOTA!

SOLTAS NA PONTA DA BOTA!



PARIS .- A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou que pelo menos 793 milhões de pessoas em todo o mundo não sabem ler nem escrever, segundo o último relatório divulgado no dia da comemoração do Dia Internacional da Alfabetização.
O estudo assegura que a maioria de essas pessoas são mulheres e meninas, acrescentando que uns "67 milhões de crianças em idade escolar não frequentam a escola primária e 72 milhões de adolescentes em idade de cursar o primeiro ciclo do ensino secundário não estão desfrutando desse seu direito à educação ".
O organismo mundial  detalhou os índices por regiões aonde se verifica o maior número de pessoas que não sabem ler e escrever.
Adiantou que o Sul e o Oeste da Ásia albergam mais da metade da população analfabeta mundial, uns 51,8%, enquanto que na África Subsariana vivem 21,4% de os adultos analfabetos.
Na Ásia Oriental e no Pacífico estão 12,8% de analfabetos, nos Estados Árabes 7,6% e na América Latina e Caribe 4,6%. América do Norte, Europa e Ásia Central somam, por sua parte, cerca de 2% de adultos analfabetos, referiu a UNESCO. No total onze países no mundo têm mais de 50 por cento dos adultos analfabetos:. Benin, Burkina Faso, Chade, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Haiti, Mali, Níger, Senegal e Serra Leoa (Telesur / EFE)


PENSAMENTO


FAÇAMOS UMA REFLEXÃO.-
A quem interessa que os povos vivam na ignorância e mergulhados no analfabetismo?
Aos poderosos e abutres da ditadura do poder económico e financeiro, a sociedade neoliberal, para mais facilmente manipular as consciências e apoderarem-se das riquezas da humanidade e fomentar as guerras de ocupação de países soberanos!
Em Portugal por imposição e ingerência da Troika estrangeira e posta em marcha pelos gestores da troika nacional caminhamos para o descalabro civilizacional no sistema de ensino.
A destruição da escola pública é inseparável de um caminho de mais de 35 anos de política de direita, e brutalmente agravada com a concretização pelo actual governo do programa de agressão e submissão que PS, PSD e CDS subscreveram com a Troika.
O sistema educativo e a Escola Pública estão hoje confrontados com um conjunto de problemas que só terão solução num contexto de rejeição do programa de agressão que está em curso e de ruptura com a política de direita, abrindo caminho a uma outra política educativa que assuma a educação como um valor estratégico fundamental para o desenvolvimento do País e para o reforço da identidade e soberania nacional, com prioridade para um efectivo combate ao abandono e ao insucesso escolar e educativo.
Numa sociedade que se quer mais desenvolvida e mais justa, a Educação e sobretudo a sua componente escolar, não pode ficar capturada por aqueles cujos interesses estão centrados no aumento da exploração e das injustiças sociais.
O país precisa de um ensino de qualidade que cubra o objectivo da democratização e as necessidades educativas individuais e sociais e da economia, tal como o PCP propõe. Objectivo que requer uma coerente linha de construção de uma Escola Pública, de qualidade, gratuita e para todos, que deve mobilizar as vontades intervenientes no processo educativo.**
(** extraído de documentação do PCP)


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