segunda-feira, 6 de junho de 2011

NA PROCURA DO CAMINHO CERTO

NA PROCURA DO CAMINHO CERTO

No final do mês de Maio as trovoadas pairaram nos ares, as chuvas rebentaram em catadupas imprevistas, as águas correram revoltas pelas encruzilhadas dos caminhos que as desviam do seu leito natural, na procura do caminho certo.

Na vida, a procura do caminho certo é a ferramenta de saber estar de pé para construir um futuro melhor de todos para todos e não de uns muito poucos que se apoderam das virtudes e das riquezas que o trabalho e a natureza oferecem à humanidade.
Nem sempre a escolha do caminho certo é a real e necessária para conduzir à construção de uma sociedade justa, verdadeira, humana,  para que todos tenham direito à dignidade, direito ao trabalho, direito á alegria e direito à felicidade.

No início do mês de Junho uma boa parte  dos portugueses deixou-se arrastar pelas águas contaminadas e escondidas dos partidos da troika que assinaram com o FMI, a UE e o BCE uma verdadeira declaração de guerra aos direitos e condições de vida de todos e a completa submissão a favor dos interesses dos grupos económicos e financeiros. Portugal foi entregue ao mando da troika (FMI, UE, BCE), a nossa soberania passa a ser letra morta.

Os tempos que aí virão serão difíceis, Portugal apresenta sérios e graves problemas, a intenção do governo que está a ser forjado nas negociatas useiras e beseiras, submisso inteiramente á batuta da troika, (cada vez que leio o memorando imposto pelos senhores da troika fico arrepiado) é a de carregar penosa e gravemente sobre as condições de vida dos portugueses, ao mesmo tempo que vão distribuir benesses e lucros pelos donos e seus amos da ditadura do poder económico e financeiro.
 Como dizia Che Guevara “os que têm belos sonhos, lutam melhor” e “que os grandes só parecem grandes porque estamos ajoelhados”. É preciso, mais do que nunca, ter confiança de que é  na luta de massas que inevitavelmente se seguirá, que conseguiremos enfrentar e derrotar os projectos e medidas antipatrióticas que nos vão querer impor. Com confiança na determinação e de pé saberemos resistir para derrotar cada uma das medidas que terão de ser aprovadas pelo governo ou pela Assembleia da República, será assim que construiremos o belo sonho de viver num País soberano e independente, com força e capacidade para fazer pagar à banca, aos grupos económicos e às grandes fortunas o preço pela crise que eles próprios criaram.

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