quarta-feira, 15 de junho de 2011

MEMÓRIAS DE UMA VIAGEM TROPICAL

PASSAGENS DA MEMÓRIA D’UMA VIAGEM TROPICAL
Cinco da manhã, hora de partida rumo a Vigo com destino marcado até Havana/Cuba. Antes de iniciar viagem, todo o pessoal trouxe o passaporte? Nem todos falta um! Vou buscá-lo a casa... E o comandante não está no comando, esse com a ansiedade se marchou nas vésperas do dia aprazado.
Assim começou a bela viagem de férias, pela vez primeira, do grupo de limianos da Rampinha, a caminho de Cuba. Logo que aterramos no aeroporto de Varadero, soou ao ouvido de um “compincha” um verso duma canção “Quando saí de Cuba, deixei enterrado o meu coração”  As aventuras e peripécias de seguida começam a ser rodadas e filmadas em películas de memória. O Comandante envolto na bandeira de Che Guevara, vai à revista das maletas e expõe os seus regalos para serem revisitados, desde perfumes até peças íntimas.

Na viagem de Varadero a Havana, muita dúvida e inquietude passou pelas mentes. Mal chegados a La Habana, logo passamos a ser “habaneros” no lindo hall do Hotel Plaza, recebidos com a famosa canção de Carlos Puebla “Comandante Che Guevara”. Com o entusiasmo já de si apoderado, alguém teve que levar a maleta do companheiro de quarto. Refeitos do cansaço da longa viagem de imensas horas, começa o recorrido pelas calles de Havana em que cada momento vivido passara a ser momentos gravados para sempre na amizade e na solidariedade do grupo.

Cinco da tarde em ponto, chegada de um a um ao Bar do Plaza, dia-a-dia das 10 noites e 11 dias, sem estar programado, tremendos encontros, feitos convívios, com estórias assombrosas e imprevistas. Pessoal, hoje fizemos contrato com um grupo musical que canta a música “Coimbra”, às tantas horas estão cá. E como vamos cumprir o contrato? Deu raia porque o “Cachet” não foi bem negociado e não houve actuação. Tremenda confusão, logo sanada pela visão e boa vontade daquele que discretamente era o timoneiro do grupo.
Paisagem deslumbrante lá da açoteia da casa do António, uns brindes de recepção e de apresentações, com uns tragos de rum, e conversas pitorescas e algumas anedotas rocambolescas à mistura. Daí partimos os “alcunhados de 3ª. Idade” até ao famoso “El Pátio da Catedral”, uma bela tarde de música ao vivo, um fabuloso sorteio de uma estatueta, premiada para os quatro “habaneros” de Portugal, num dos locais mais belos e agradável do Centro Histórico de Havana.
Antes que o rolo do filme acabe, uns slides da aventureira viagem tropical: Em dois carros alugados, vamos até Varadero, não houve lagosta para ninguém, só uns furos nos pneus durante o trajecto e guajiros (campesinos) nos seus cavalos empunhando o seu manchete (facão de mato). A fabulosa noite no Palácio da Salsa com a dança do abana “Cu” e com direito a desfilar pelo palco. O verdadeiro e deslumbrante espectáculo no mítico Tropicana um dos melhores shows de cabaret ao ar livre do mundo, autentico paraíso debaixo das estrelas. Na noite da despedida, o Cubaníssimo Jantar  no Paladares com a solenidade adquirida para uma cerimónia de deixar a marca solidária limiana, e dizer até sempre Cuba! Não vamos gastar a fita toda do filme para que a lente da memória, de cada um do grupo de limianos, se projecte no seu diário da viagem a Cuba, nascida das sempre boas ideias, dos convívios e iniciativas, da eterna e sempre fabulosa Cervejaria Rampinha de Ponte de Lima.





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