VITRAL
O vidro estalou
num toque seco
com som de xilofone
em melodia alegre
tocada no vitral sonoro
das vozes da resistência
Somos alegres
no compasso de dança
da cantiga cantada
em coros de vozes simples
do povo que luta e resiste
Somos luta
por sonhos de justiça
constância dos passos
firmes
pela terra
sinalizados em rebentos
vidraça
de trovas de amor
cantadas a qualquer hora
pelos trovadores das ideias
O vidro estalou
num toque de elegância e perfeição
sentimento profundo e forte
de queremos estar vivos
com os cantores de sonhos de luta
utopia da civilização ideal
vitral dos valores da luta
cantados a qualquer hora
em trovas de amor
Rua de
Souto, 18 de Junho de 2012
Pobre do cantor
Pobre do cantor de nossos dias
que não arrisca sua corda
pra não arriscar sua vida
Pobre do cantor que nunca sabe
que fomos a semente
e hoje somos vida
Pobre do cantor que um dia a história
o apague da memória
sem ter tocado em espinhos
Pobre do cantor que foi marcado
pra lutar e hoje é um rosto amordaçado
Pobre do cantor que feito mito
lhe roubem até o nome
com máscaras perdidas
Pobre do cantor que não levanta
e segue até adiante
com mais canto e mais vida
Pobre do cantor que não se afirma
que não mantém seguro
seu proceder com todos
Pobre do cantor que não se imponha
em seu canto da glória
em meio ao barro e ao lodo
que não arrisca sua corda
pra não arriscar sua vida
Pobre do cantor que nunca sabe
que fomos a semente
e hoje somos vida
Pobre do cantor que um dia a história
o apague da memória
sem ter tocado em espinhos
Pobre do cantor que foi marcado
pra lutar e hoje é um rosto amordaçado
Pobre do cantor que feito mito
lhe roubem até o nome
com máscaras perdidas
Pobre do cantor que não levanta
e segue até adiante
com mais canto e mais vida
Pobre do cantor que não se afirma
que não mantém seguro
seu proceder com todos
Pobre do cantor que não se imponha
em seu canto da glória
em meio ao barro e ao lodo
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