segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cuba eliminou a transmissão da SIDA através de mãe para filho, reconhecido na ONU


Cuba eliminou a transmissão da SIDA através de mãe para filho, reconhecido na ONU
11 DE JUNHO DE 2012 
Na ilha já se eliminou a transmissão de mãe para filho do HIV, enquanto que está sob controle o contágio  através do sangue, explicou o representante permanente de Cuba na ONU, Oscar León González.

Falando em uma sessão da Assembleia Geral sobre a luta contra este mal, o diplomata ressaltou a baixa prevalência de HIV na população de 15 a 49 anos, mulheres grávidas e pessoas com doenças sexualmente transmissíveis.

Ele explicou que no seu país existe um programa multi sectorial para a prevenção e controlo nesta área, e serviços médicos gratuitos estão garantidos para todas as pessoas.

Há também o acesso universal ao tratamento anti-retroviral e está assegurado o direito ao emprego, salário total, alimentação diferenciada e pleno exercício de todos os direitos sociais e políticos das pessoas infectadas.

"Cuba produz seis medicamentos anti-retrovirais e continua as investigações para desenvolver medicamentos mais eficazes e uma vacina", disse o representante cubano.

Leon Gonzalez disse  que para Cuba o desfrute  ao mais alto nível possível de saúde física e mental é um direito humano inalienável e fundamental de todos os seres humanos.

Não importa a nacionalidade, raça, sexo, credo, religião, orientação sexual ou qualquer outro pretexto para justificar a discriminação e a negação do acesso aos direitos à saúde, disse ele.

 Referiu que esses direitos gozam de um amplo apoio legal em Cuba e que a sua realização prática é ampla, apesar dos limitados recursos do país e do bloqueio económico, comercial e financeira de Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, enfatizou o apoio da ilha a outros países do Terceiro Mundo no campo da saúde e informou que actualmente existem 38 mil 868 profissionais de saúde, dos quais 15 mil 407 médicos em 66 nações do mundo.

Além disso, mais de 14 mil alunos de 122 países se formaram na Escola Latino Americana de Medicina e em outros programas de estudo.

Estimou que a nível mundial os avanços na luta contra o HIV-SIDA são insuficientes e condenou o estigma, a discriminação e a desigualdade entre os  géneros como obstáculos ao acesso universal à prevenção,ao tratamento e a atenção a pacientes e suas famílias.

Frente a  tudo isto é necessário erradicar a pobreza extrema e a fome, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres e garantir o direito à educação e à saúde de todos os povos e à educação sexual para adolescentes e jovens.

Pontualizou que os esforços dos países do Sul para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, incluindo aqueles relacionados com a  saúde, se virão praticamente anulados, apesar da vontade política de realizá-los.
 (Com informações da Prensa Latina)
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