sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O PINHEIRINHO NO NATAL

O PINHEIRINHO NO NATAL

A casa está muito fria, atiça o lume e põe na lareira uma canhota, já agora encosta essa pinha para ao menos dar um aroma a esta quadra, em tempos de tão poucos pinhões para jogar ao rapa, tira, deixa e põe.

É tempo presente de rememorar o menino de seu nome Jesus que quando se fez Homem nas suas lutas de peregrinação por um mundo melhor correu com os vendilhões do templo. Depois foi atraicionado por um traidor de nome Judas para o entregar nas mãos crucificadoras dos carrascos servidores dos interesses dos senhores do templo de todos os males da terra.


Os tempos de agora deram ao mundo outros vendilhões, que nunca brincaram quando meninos, ao jogo do rapa, para saberem o que é o equilíbrio da justeza da repartição. Quando um tirava o rapa tudo, logo a seguir distribuía os pinhões por todos para o pião, do jogo do rapa, produzir nova colheita.

Nestes tempos presentes os vendilhões da humanidade rapam tudo o mais que podem rapar, para repartir as riquezas por todos os vendilhões destes tempos de regimes de sociedades mal paridas.

Estamos num tempo em que as pessoas são empurradas para o abismo do viver mal, é como já não tivessem nomes, até a dignidade de terem direito a usufruir de todo o básico para ter uma vida com alegria e felicidade é negociado pelos vendilhões da soberania e das riquezas dos povos com os agiotas do rapa tudo da agiotagem financeira.


Desvia um pouco a pinha do lume da lareira e dá um jeito nesse pote para as couves saírem tenrinhas e saborosas. Amanhã, vamos ao musgo para o presépio e pedir um pinheirinho para a árvore de natal, este ano as luzes não podem estar muito tempo acesas, a electricidade está mais cara que o ouro, os coelhinhos de chocolate para enfeitar o pinheirinho vão ser menos, pois nestes tempos veio um coelho mandrião e servidor, mandado por aqueles grandes do templo de rapina da banca financeira e comeu o subsídio de natal do poder de compra desta quadra.

Aqui passa o calor do querer das pessoas que querem ter nomes, ser felizes e alegres, com direitos de possuir saúde, ensino, habitação, cultura e emprego, que estão a preparar o não massivo ao templo da rapina e agiotagem financeira para correr com os vendilhões, resgatar de volta a honra e a dignidade de viver no seu País de acordo com a sua vontade e num mundo mais humano e melhor porque o Homem Jesus também lutou.


É tempo de boas-festas e de noite feliz é tempo de dizer não! Já basta de tempos difíceis! Os meninos dos bairros negros dos Países têm o direito humano de que os Pais e as famílias não sejam mais violados nos seus direitos humanos para garantirem uma vida aonde o sol brilhe e a lareira aqueça os sonhos da pedra filosofal a pularem e a avançarem enganchados no pinheirinho de todos os Natais.


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