Preocupante
involução na democracia participativa em Ponte de Lima
A
degradação da democracia em todas as suas vertentes, manietada pelo rolo
compressor da maioria CDS/PP, força governante já lá vão 40 anos, origina que em Ponte de Lima existam factores que coartam o exercício
conquistado com o 25 de Abril de todos os cidadãos e cidadãs participarem
livremente em actividades de cidadania social e política,neste ponto de vista e em muitos outros essenciais para o desenvolvimento harmonioso do Concelho.
É
preocupante e clara a involução na democracia política e participativa em Ponte
de Lima de que é facto, entre outros, o exemplo flagrante da apresentação de
candidaturas à assembleia de freguesia de Ardegão, Freixo e Mato.
No
cenário do mapa político autárquico nesta parcela de território de freguesias
anexadas pela incongruente reorganização administrativa, das candidaturas
apresentadas às eleições autárquicas do ano 2013, ressalta a olho nu o estranho
desaparecimento do PSD, inclusive tinha 3 eleitos na assembleia de freguesia, e
do PS igualmente varrido do cenário autárquico de Ardegão, Freixo e Mato. Só 3
forças políticas apresentaram candidaturas agora em 2017, a saber foram a CDU, o M51 e o CDS.
Com
determinação, com audácia revolucionária, a esquerda neste contexto, concretamente
a CDU - Coligação Democrática Unitária – PCP/PEV, contra os ventos do deficit
democrático neste rincão do Vale do Neiva, apresentou a sua candidatura a
Ardegão, Freixo e Mato contribuindo assim para dar o direito democrático de
escolha à população destas três freguesias.
Está na
hora e no tempo certo! O reforço eleitoral da esquerda em Ponte de Lima, que é
o mesmo que dizer da CDU, é indispensável para a criação das condições
necessárias que possam ajudar na luta, no combate ao desânimo, ao conformismo,
à resignação, confiando num projecto de alternativa e de mudança. Um projecto
autárquico que não oferece dúvidas quanto ao carácter ímpar da sua candidatura
que dá vida ao lema “Honestidade, Trabalho e Competência”.
Ponte de Lima, 20 de Setembro
de 2017
Tarquínio Vieira
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